• Marco Ferrari Sommelier
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O Vinho - Muito mais que uma bebida
  • O Vinho - Muito mais que uma bebida
    O Vinho - Muito mais que uma bebida

  • O Vinho é muito mais que uma bebida em todos os sentidos.

    Em primeiro lugar possui preservados em seu interior, todos os nutrientes originais da matéria prima da qual foi obtido, a uva, fruta rica em sais minerasi, vitaminas e substancias fenólicas que atuam de forma benefica sobre o organismo humano.

    Já devem ter ouvido falar do Resveratrol e de sua propriedade antioxidante, pois é exatamente disso que se trata.

    O Resveratrol é um polifenol contido na casca da uva, sobretudo tintas com elevado teor de tanino, como Tannat e Cabernet Sauvignon, por exemplo.

    Os polifenois, como dito, possuem função antioxidante, agem diretamente na parede interna dos vasos sanguineos de maneira a desobstruí-los da gordura acumulada e prevenindo assim doenças cardiovasculares e outras complicações clínicas.

    A recomendação é o consumo moderado e diário, moderado para evitar que os efeitos benignos dos polifenois deem lugar aos efeitos nocivos do álcool consumido em excesso, cujos resultados não preciso aqui descrever.

    Diário porque a dose de polifenois, e sua função antioxidante, precisa ser renovada diariamente para se ter o efeito desejado no organismo.

    Mais não podemos relegar o vinho a simples remedio para o corpo e considerar apenas seu aspecto salutístico, se assim fosse o vinho não teria encantado o ser humano desde sua antiga origem, creiamos tenha sido na tenda de Noé ou nas grutas do monte Aarat há mais de 7.000 anos, conforme a ciência nos atesta.  

    Por qual motivo os gregos, os latinos a seguir, passando pelos Etruscos e praticamente todos os povos da antiguidade, descreviam o vinho como uma bebida mistica e digna de ter uma divinidade particular?

    Qual o grande significado simbólico que se esconde no vinho?

    Gosto de pensar que o vinho represente para o homem o grande desafio, a busca do justo equilibrio entre o consumo prazeroso, em convivio social alegre e descontraido e os excesso a que o exagero nos conduz.

    A sabedoria e a maturidade do ser humano não são posta à prova quando este se nega o prazer com medo do excesso, mas sim quando administra sua vontade com equilibrio e responsabilidade, sabendo começar e sabendo onde e quando parar.

    O equilibrio que, ainda hoje, falta para muitos de nós.

    Caso queira se aprofundar um pouco mais no assunto, aconselho esse vídeo no meu canal, vai gostar.